"Entre os dias 18 e 26 de fevereiro de 2023, alunos, professores e auxiliares de ação educativa de várias escolas da Diocese de Aveiro peregrinaram até Taizé, uma Comunidade Ecuménica situada em França.
Dinamizada pela disciplina de EMRC (Educação Moral e Religiosa Católica), esta peregrinação contou com cerca de 200 jovens até aos 17 anos e adultos provenientes das seguintes Escolas:
Agrupamento de Escolas de Águeda Sul; Agrupamento de Escolas de Esgueira; Agrupamento de Escolas de Estarreja; Agrupamento de Escolas de Ílhavo; Agrupamento de Escolas Mário Sacramento - Aveiro; Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro; Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga, Agrupamento de Escolas de Vagos e Colégio Diocesano de Nossa Senhora da Apresentação de Calvão.
A este grupo juntou-se outro com alunos do Agrupamento de Escolas José Estevão de Aveiro e outros elementos de vários Serviços Pastorais em particular e das Paróquias da Glória, Vera Cruz, Aradas, São Bernardo, Serviço de Vocações, Acolhimento e Formação Espiritual, CUFC para vivenciarem igual experiência.
O Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro esteve representado por 13 alunos acompanhados de 3 professores.
Em Taizé fizeram um caminho de autodescoberta, de relacionamento com os outros e,
consequentemente, de (re)descoberta da relação pessoal com Deus. Mas o melhor é, mesmo, ler alguns dos seus testemunhos:

"Taizé - uma experiência de simplicidade
Viver a mística de Taizé, preconizada pelo Irmão Roger, é estabelecer ligações diretas com
Deus, através do encontro com o EU.Toda a condição criada nesta experiência, envolta na oração musicada, em uma natureza peculiar e no SIMPLES essencial à vida, em oposição ao fútil que a vida diária insiste em nos oferecer, brinda-nos com condições ideais para o tão desejado encontro com Deus"; Joaquim Almeida.
Sub-diretor do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

"Durante esta semana em Taizé diverti-me bastante. Normalmente, sou uma pessoa muito
introvertida, e sendo a única da minha escola a ir, estava com bastante medo de não conseguir fazer novas amizades. Este medo mostrou-se rapidamente insignificante mal entrei no autocarro e tive de me sentar ao lado de alguém que não conhecia.
Ao longo destes dias em que comemos mal enquanto ríamos bastante, tive muito tempo para refletir, tanto sobre a minha vida, como a minha relação com Deus. O tempo de oração, sendo diferente do normal, mais feliz, mais animado, mais cativante, fez-me pensar na religião e na minha fé de uma forma diferente.
Muito mais importante que isto, foi o que descobri e relembrei sobre mim. Lembrei-me do
quanto gosto de falar comigo, do quanto gosto de ficar em silêncio e pensar em quem sou e
em quem me quero tornar. Posso dizer, com toda a certeza, que foi uma semana muito bem
passada!"
Maria, 16 anos - Agrupamento de Escolas de Ílhavo;

"Honestamente, fui para Taizé sem estar realmente preparada, achei que não ia gostar. No
entanto, foi exatamente o contrário. Cada momento foi especial à sua maneira: as orações, os momentos de silêncio, as reflexões bíblicas com o irmão Raymund, a reflexão e partilha nos pequenos grupos, a distribuição dos livros de cânticos à entrada da Igreja...
(...) Consegui ser eu mesma, sem medo de julgamentos, senti que todos estávamos prontos a mostrar o nosso EU verdadeiro.Taizé foi uma experiência de simplicidade, reflexão, descoberta, união e cumplicidade, que eu experienciei quando tive a oportunidade de almoçar com os irmãos, que me mostraram que mesmo quando estamos em silêncio, não estamos sós”.
Maria Adão, 16 anos - Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro. 

 

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