No dia 20 de novembro assinalou-se o 35º aniversário da Convenção dos Direitos das Crianças instituída pela O.N.U. em 1989, tendo entrado em vigor em 2 de setembro de 1990. Foi ratificado por 196 países, Portugal incluído.

Anualmente, o nosso agrupamento, em articulação com a C.P.C.J., assinala (de forma visível) esta data porque é importante recordar que as crianças também têm direitos. Os mais pequeninos têm o direito de deixar cair tudo o que as suas mãozinhas pequeninas não conseguem segurar; de não conseguir acompanhar o passo apressado dos adultos porque as suas pernitas ainda são pequenas; de gostar mais de chocolate do que de sopa, de não serem comparadas com os colegas quês têm melhores “notas”, de serem compreendidas. Ainda, todas as crianças têm direito de chorar e de estarem tristes.

Para além do direito à vida, são direitos inalienáveis das Crianças, o acesso à educação, a cuidados de saúde e a não sofrerem qualquer tipo de exploração e abuso físico, sexual ou verbal.

E foi sobre tudo isto que as crianças e jovens adolescentes (do pré-escolar ao secundário) do nosso agrupamento se debruçaram. 

O produto final desta reflexão foi um coração simbolizando a Filigrana e, desta forma, ir ao encontro do tema do Projeto Cultural de Escola, “Sentir Portugal”. Os alunos, em cada uma das suas escolas, escreveram/ilustraram um direito em fitas coloridas que adornam o seu coração. 

Quinze corações chamam atenção para os Direitos de crianças e jovens que nos são mais próximos e ao mesmo tempo constituem um grito de alerta para os mais distantes que por guerras, trabalho infantil, exploração sexual, etc. não se fazem ouvir. 

 

A Coordenadora de Educação para a Cidadania


 

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