No dia 24 de janeiro de 2023, o Dr. Victor Bandeira da Universidade de Aveiro dinamizou uma palestra para sensibilizar os alunos da Escola Secundária de Oliveira doBairro da importância dos cadáveres para estudar a ecologia dos carnívoros. O sacarrabos (Herpestes ichneumon) é um carnívoro que, na Europa, se encontra restrito à Península Ibérica. Em meados do século XX, o sacarrabos distribuía-se maioritariamente pelo sul de Portugal. Porém, durante as últimas décadas, esta espécie tem vindo a expandir-se do interior para o litoral e de Sul para Norte.  Este animal subdivide-se por classes etárias: Juvenil tipo I (2,5 – 5,5 meses); Juvenil tipo II (5,5 – 9 meses); Sub-adulto (9 – 12 meses); Adulto (>12 meses).

 Os mamíferos são as principais presas dos sacarrabos. Os sacarrabos analisados provêm 95% de atividades cinegéticas e 5% de atropelamentos.

Depois de mortos, recebem uma etiqueta com a respetiva data de morte, sendo ela muito importante para determinar qual a sua alimentação nas diferentes estações do ano.  A época reprodutiva destes animais é na Primavera. No período ativo, o peso dos órgãos sexuais destes animais é maior e no período inativo é menor.

Este animal apresenta cortisol no seu organismo. Quanto maior for a quantidade de cortisol, maior foi o stress que o animal teve no último mês de vida.

Quando um cadáver destes animais é encontrado e chega à mesa de trabalho da equipa de investigadores procede-se à sua necrópsia resultando daí uma análise minuciosa ao cadáver. Finalmente o cadáver do animal é submetido à ação de uma enzima (Neutrase) que degrada os tecidos moles restando apenas os ossos. Este processo é denominado de proteólise.

Os sacarrabos apresentam biometrias como o dimorfismo sexual nos adultos, uma vez que, os machos adultos serem maiores e mais pesados que as fêmeas.

Eis a opinião de um dos alunos presentes: “A palestra foi bastante interessante. Foram apresentados com detalhe e rigor vários aspetos sobre os sacarrabos. Permitiu o desenvolvimento do gosto (ou não) pelo estudo de cadáveres de animais. Um dos pontos fulcrais desta palestra foi a visualização de imagens elucidativas acerca dos cadáveres, dos habitats e, muito mais.”

 

 

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